Antes Que Eu Vá é da autora americana Lauren Oliver, lançado aqui no Brasil em 2011 pela editora Intrínseca. Em 2017, a obra estreia sua versão cinematográfica nos cinemas de todo Brasil.

SOBRE O LIVRO

O que você faria se estivesse vivendo o último dia de sua vida? Você pediria perdão pra alguém? Quem você beijaria? E de quem você se despediria? Esse livro fala sobre você poder ter uma segunda chance de fazer a coisa certa.

Samantha Kingston e suas amigas Lindsay, Ally e Elody são típicas garotas vilãs adolescentes. Populares, lindas, sentam no melhor lugar do refeitório e desprezam todos aqueles que são considerados “estranhos”. Namorando um dos jovens mais cobiçados do colégio, Sam planeja ter o final de semana perfeito: festa com os amigos e a tão sonhada primeira vez com seu namorado. Após ter uma sexta-feira de dia do cupido, ela vai com as amigas a uma festa.

“Estremeço, pensando em como é fácil se enganar completamente a respeito dos outros — de ver uma pequena parte deles e confundir com o todo, de ver a causa e confundir com o efeito e vice-versa.”

Porém, ao contrário que ela imaginava, aquele dia não era um dia comum, aquele dia era o último dia da vida de Sam. Quando elas saem da festa, ocorre um acidente de carro e tudo parece acabar. Mas, não é exatamente isso que acontece. Sam acorda em sua cama bastante assustada, como se nada tivesse acontecido, ou que fosse tudo um terrível pesadelo. Mas, quando ela percebe que voltou para sexta-feira, paranoica pra entender o que está acontecendo e reviver novamente seu último dia.

Determinada em descobrir como se salvar, e salvar suas amigas, Sam têm novas chances para tentar mudar o futuro. Mas será que ela conseguirá?


MINHA OPINIÃO

Fiquei curiosa com esse livro no momento que vi o trailer do filme. Gosto bastante de histórias assim, então logo me interessei. Sobre a capa do livro, não tem sentido nenhum com a história, pois ela se passa no inverno e a imagem utilizada é bastante verão. A edição foi relançada recentemente com a capa do filme, e eu acho que ficou mais condizente com a história.

Apesar de ser mascarada como uma típica vilã, eu adorei a Sam, obviamente não de primeiro momento. Lindsay, sua melhor amiga é e a garota mais popular do colégio Thomas Jefferson, e faz com que Sam fique em um alto patamar ao seu lado. Garotas más como elas me irritam bastante em livros e séries, então foi bem difícil sentir dó dela no começo da história, Porém, na medida que a leitura avança e, consequentemente, Samantha vai tendo novas oportunidades para se reinventar, vemos ela crescer e evoluir muito. E é nesse ponto que me apaixonei por ela, pois comecei a ver o quanto ela estava mudando, tentando se redimir dos erros passados. Ela descobre verdades sobre seu namorado Rob, sua amiga Lindsay e sobre seu melhor amigo Kent.

Rob não foi fácil de gostar também, mas Kent com certeza é de se apaixonar. Ele já foi ridicularizado na frente de todos, inclusive com a própria Sam, mas nunca deixou de ver o lado bom que ela tinha, o lado que ela demonstrava quando eles eram amigos na infância.

Um outro ponto interessante tratado do livro é sobre o bullying. Juliet Sykes é a personagem que mais sofre com esse mal. Por ser tímida, desajeitada e melancólica, sofreu anos de humilhação comandados por Lindsay. Mas com a mudança de Sam, podemos ver sua aproximação à Juliet, e começamos a entender um pouco mais sobre aquela personagem. Ela não possui nenhum amigo, pois é muito mal compreendida pelos demais no colégio, a isolando e tornando-a um alvo fácil.

“O que estou querendo dizer é: talvez você possa se dar o luxo de esperar. Talvez para você haja um amanhã. Talvez para você haja mil amanhãs, ou três mil, ou dez, tanto tempo que você pode se banhar nele, girar, deixar correr como moedas entre os seus dedos. Tanto tempo que você pode desperdiçar. Mas para alguns de nós só existe hoje. E a verdade é que nunca se sabe.”

A autora foi muito bem nesse livro de estreia. Ela soube criar ótimos personagens, cada um com sua peculiaridade, alguns criados pra gente odiar, outros pra gente amar, mas acima de tudo, todos pra gente entender. Apesar do livro ir e voltar pelo mesmo dia, eu não achei uma leitura massante. Mas sei que muita gente acha muito repetitiva a história. Pra mim é um novo dia com novas descobertas e torci o tempo todo para que Sam achasse o caminho para a verdade daquela misteriosa história. Gosto muito de Young Adults com um toque de sobrenatural.

Impossível ler esse livro e não tirar uma mensagem dele e levar para nossas vidas. Independente de suas atitudes no passado, se você mudar agora, seu futuro pode ser diferente. Às vezes damos tanto valor a algo que nem aconteceu, a um sonho que temos e esquecemos daquelas pessoas que nos amam e estão em nossa volta, esquecemos de sermos gratas por estar vivendo o hoje. E com isso recomendo demais esse livro, estou ansiosíssima para vê-lo nas telas do cinema, já com a certeza que vou me emocionar bastante.

ANTES QUE EU VÁ

Autor: Lauren Oliver

Editora: Intrínseca

Ano de publicação: 2011

Samantha Kingston tem tudo: o namorado mais cobiçado do universo, três amigas fantásticas e todos os privilégios no Thomas Jefferson, o colégio que frequenta — da melhor mesa do refeitório à vaga mais bem-posicionada do estacionamento.
Aquela sexta-feira, 12 de fevereiro, deveria ser apenas mais um dia de sua vida mágica e perfeita. Em vez disso, acaba sendo o último. Mas ela ganha uma segunda chance. Sete “segundas chances”, na verdade. E, ao reviver aquele dia vezes seguidas, Samantha desvenda o mistério que envolve sua morte — descobrindo, enfim, o verdadeiro valor de tudo o que está prestes a perder.
Em uma noite chuvosa de fevereiro, Sam é morta em um acidente de carro horrível. Mas em vez de se ver em um túnel de luz, ela acorda na sua própria cama, na manhã do mesmo dia. Forçada a viver com os mesmos eventos ela se esforça para alterar o resultado, mas acorda novamente no dia do acidente.
O que se segue é a história de uma menina que ao longo dos dias, descobre através de insights desoladores, as conseqüências de cada ação dela. Uma menina que morreu jovem, mas no processo aprende a viver. E que se apaixona um pouco tarde demais.

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