Filmes de Terror sempre foram uma das minhas paixões, apesar de sempre ser medrosa ao vê-los. Quando há algum lançamento do gênero, vou logo procurar informações sobre o filme, e foi uma dessas pesquisas que vi sobre o filme The Autopsy of Jane Doe. Apesar de algumas decepções com filmes do gênero, consegui me animar bastante com a história após ver o trailer e já ficar bem tensa. Quem dirigiu o longa foi o diretor norueguês André Øvredal.

A história começa quando o corpo de uma desconhecida é achado enterrado em uma casa onde um crime terrível aconteceu. A policia o encaminha para um necrotério da cidade, pois se trata de uma emergência. Lá, pai e filho que são donos do peculiar necrotério, recebem a tarefa de descobrir quem é aquela moça e do que ela morreu. Assim no começo da autópsia, o legista Tommy, interpretado pelo ator Brian Cox (A Identidade Bourne) e seu filho Austin, interpretado por Emile Hirsch (Na Natureza Selvagem) estranham muito o corpo, pois não há nenhum ferimento externo, ele está praticamente intacto, limpo e bastante conservado. Mas, ao se aprofundarem cada vez mais na autopsia, acabam descobrindo segredos malignos sobre o rosto inocente de Jane Doe.

Primeiramente, logo me perguntei “Por quê Jane Doe?”, e assistindo o filme legendado entendi que seria uma espécie do feminino do “João Ninguém” na língua inglesa. Lá fora, toda pessoa sem identificação é nomeada assim. No começo do filme, ficamos questionando mil coisas do porque o corpo está tão perfeito, estando morto, o que poderia ter acontecido para aquela jovem moça? E são essas questões que também assombram os dois protagonistas do filme. Eu particularmente sempre goste de filmes/séries sobre crimes (tanto que Bones é uma das minhas séries favoritas) então esse enredo já foi um prato cheio pra mim.

Na metade do filme, com algumas descobertas de Austin e Tommy, ficamos completamente chocados com a história do corpo, e é então que todo o terror começa acontecer. Há alguns sustos, mas o clima de tensão é ainda pior. O diretor foi bastante inteligente em não exagerar em coisas assustadoras para que o ar de suspenso intenso prevalecesse. Imagine se ver dentro de um necrotério, com não só um corpo, mas vários. Um corredor mal iluminado, com um espelho que dá pra ver o outro lado. Pronto, temos uma ótima mistura sem precisar de exageros desnecessários de filmes de terror.

Os atores foram satisfatórios em seus papéis, sempre gostei do Emile desde que assisti Na Natureza Selvagem. E, claro, a atriz Olwen Kelly que interpretou a Jane se saiu muito bem. Pode parecer fácil estar ali, deitada numa mesa, mas a expressão dela durante algumas cenas me deixou apavorada.

No geral, o filme é bom por não dar sustos bestas como em outras histórias onde que mais nos fazem rir do que sentir medo. Sua história se sustenta como um bom suspense, com alguns itens de terror. O final foi bem satisfatório pra mim, e digo: eu MORRI de medo da música principal do filme, ela casou perfeitamente com a história. Recomendo para todos esse filme que foi uma grata surpresa pra mim, e espero que o diretor produza mais filmes do gênero, pois esse me agradou bastante.

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A AUTÓPSIA DE JANE DOE

Diretor: André Øvredal

Elenco: Emile Hirsch, Brian Cox, Ophelia Lovibond e mais

Ano de lançamento: 2016

Tommy Tilden (Brian Cox) e Austin Tilden (Emile Hirsch), seu filho, são os reponsáveis por comandar o necrotério de uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos. Os trabalhos que recebem costumam ser muito tranquilos por causa da natureza pacata da cidade, mas, certo dia, o xerife local (Michael McElhatton) traz um caso complicado: uma mulher desconhecida foi encontrada morta nos arredores da cidade – “Jane Doe”, no jargão americano. Conforme pai e filho tentam descobrir a identidade da mulher morta, coisas estranhas e perigosas começam a ocorrer, colocando a vida dos dois em perigo.

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