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Caminhos da Floresta e A Teoria de Tudo eram as minhas estréias mais aguardadas de janeiro. Maratonei os dois filmes no fim de semana, porém não fui surpreendida como esperava ter sido.

Caminhos da Floresta vai unir vários contos de fadas em uma única história que se entrelaça e faz com que todos tenham um papel importante. Cinderela, Rapunzel, Chapeuzinho Vermelho, João e o pé de feijão e outros personagens que já são nosso velhos conhecidos estarão marcando presença.

Para quem não sabe, o filme é um musical, e é basicamente 99% do tempo cantado, podendo se contar as falas individuais e comuns dos personagens e foi isso que me tirou um pouco o gás. Eu gosto de musicais, mas acho que tudo tem seu peso e sua medida. Do meio pro fim do filme eu já estava “não começa a cantar agora, por favor”. Mas a música se fazia presente novamente.

O filme fará uma critica simples, porém interessante sobre a verdade infame por trás dos contos de fadas e da mensagem que á passada para as crianças através dessas histórias. Frozen foi super bem aclamado porque trouxa uma princesa diferente, que criticava o “amor a primeira vista” e causou surpresa frente aos críticos. Caminhos da Floresta pega carona, porém mesmo com um elenco de peso, faltou foco em passar a mensagem principal e sobrou cantoria.

Na vibe atual de Once Upon a Time, Saga das Encantadas, Crônicas Lunares e tantos outros re-contos de histórias que são bem mais velhas que a maioria de nós se faz cada vez mais difícil surpreender. Caminhos da Floresta é um filme bom, mas não surpreendeu. Meryl Streep está amazing como sempre e o Johnny Depp faz uma breve aparição, que caso você piscar, perde ;)

 

Um padeiro e sua mulher (James Corden e Emily Blunt) vivem em um vilarejo, onde lidam com vários personagens famosos dos contos de fadas, como Chapeuzinho Vermelho (Lila Crawford). Um dia, eles recebem a visita da bruxa (Meryl Streep), que é sua vizinha. Ela avisa que lançou um feitiço sobre o casal para que não tenha filhos, como castigo por algo feito pelo pai do padeiro, décadas atrás. Ao mesmo tempo, a bruxa avisa que o feitiço pode ser desfeito caso eles lhe tragam quatro objetos: um capuz vermelho como sangue, cabelo amarelo como espiga de milho, um sapato dourado como ouro e um cavalo branco como o leite. Eles têm apenas três dias para encontrar tudo, caso contrário o feitiço será eterno. Decididos a cumprir o objetivo, o padeiro e sua esposa adentram na floresta.

 

A Teoria de Tudo, que promete contar a história de Stephen Hawking, acaba por trazer o foco maior em Jane Wilde do que no próprio Stephen. Ao chegar ao fim do filme é claro que a história dele no filme, resume-se ao que tem ligação com ela, deixando a parte do seu trabalho e da física, bem como o crescimento de seu nome pelo mundo um pouco de lado. Eu não achei isso ruim, porém fiquei um pouco curiosa sobre o trabalho dele e gostaria de ter descoberto mais pelo filme.

Eddie Redmayne está fantástico no papel de Stephen e merece muito reconhecimento por sua atuação. Não acredito que ele vá ganhar o Oscar, mas a indicação é mais que merecida.

A história, acima de tudo, é uma história sobre o amor e a dedicação de uma mulher que abriu mão da “normalidade” pra cuidar e amar esse homem que todos achavam que tinha data de validade. Com começo em 1963, Stephen recebe o diagnóstico de ELA (esclerose lateral amiotrófica) e estimativa de somente 2 anos de vida. Ele ainda está vivo e segue desenvolvendo seus estudos!

Confesso que me emocionei bastante com o trailer e esperava um rio de lágrimas durante o filme, mas não foi o que aconteceu. Acho que a personalidade forte e determinada de Jane frente as coisas que acontecem acaba contagiando o espectador, que deixa um pouco de lado a emoção.

 

Baseado na biografia de Stephen Hawking, o filme mostra como o jovem astrofísico (Eddie Redmayne) fez descobertas importantes sobre o tempo, além de retratar o seu romance com a aluna de Cambridge Jane Wide (Felicity Jones) e a descoberta de uma doença motora degenerativa quando tinha apenas 21 anos.

 

Acho que os dois filmes foram boas estréias, porém não começaram surpreendendo imensamente. Bons filmes, ambos presentes na lista do Oscar em uma categoria ou outra.

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