Queer Eye, lançada pela Netflix em 2018, é um remake de uma série meio que homônima do reality Queer Eye For The Straight Guy, de 2005. A ideia consiste em o grupo de cinco homens gays, cada um especialista em uma área distinta do dia a dia, entrarem na casa de alguém e ajudar aquela pessoa a mudar para melhor.

O grupo se chama Fab Five (Os Cinco Fabulosos) e os integrantes são: Tan France (moda), Antoni Porowski (culinária), Karamo Brown (cultura e estilo de vida), Bobby Berk (design), Jonathan Van Ness (cuidados pessoais). Através dessa combinação de especialidades, eles ajudam os participantes em diversos assuntos, e no fim de cada episódio, os participantes apresentam sua nova persona para família e amigos em algum evento social.

Ele precisa entender que ser vulnerável não é um sinal de fraqueza. É um sinal de força. Mostra que você está de acordo consigo mesmo, o que é a coisa mais sexy tanto para homens quanto mulheres.

Eu confesso que a base da ideia é bem superficial, mas a série vai muito além de aparências e modo de se vestir. Eu descobri a existência de Queer Eye por puro acaso, quando fui fazer uma refeição e procurar algo para assistir enquanto comia. A série tinha acabado de ser lançada pela Netflix e decidi que iria assistir. Eu fui surpreendida com episódios muito lindos, cheios de momentos de aquecer o coração e que abordam assuntos dos mais diversos.

A programa original, Queer Eye For The Straight Guy, era focado em levar o time de homens gays a ajudar somente homens héteros. Em Queer Eye, temos os mais variados tipos de pessoas sendo ajudados pelos Fab Five. A primeira temporada lida apenas com homens, mas logo na segunda começam a aparecer pessoas cada vez mais diversas.

O episódio sempre começa com os Fab Five dentro do carro, lendo a indicação da pessoa que irão ajudar naquele episódio. Normalmente, as pessoas são indicadas por familiares e amigos. Em seguida, eles chegam na casa da “vítima” e conhecem o lugar. Ao longo do tempo que estarão juntos, eles ensinam a pessoa a se vestir de acordo com seu tipo de corpo e com cada situação social; a cozinhar e comer melhor; a se conhecer e se aceitar; a enfrentar medos e resistências; e fazem uma bela de uma reforma na casa deles.

Eu fiquei surpresa com o nível de temas trabalhados. Assisti à homens gays se assumirem para as famílias, homens trans começando sua nova vida, mulheres negras expandindo seus negócios, pai e filho se aproximando, casais se formando e se casando… foram muitos os momentos lindos que assisti nessa série. Momentos tocantes e que sinto que não devia comentar por muito tempo, pois o impacto deles está em assistir.

Não existe uma forma certa ou errada de ser gay. Nem uma forma certa ou errada de se assumir. É sua jornada, viva-a do jeito que você quiser.

Eu esperava uma série divertida e bobinha para passar o tempo, mas na verdade Queer Eye deu voz à muitas pessoas diferentes, trabalhou muitas problemáticas incríveis, e deu várias lições de vida.

Eu me apaixonei com todos os integrantes do Fab Five, chorei horrores em bem mais episódios do que eu quero admitir, mas também dei muita risada. E confesso também, que muitas das dicas que eles dão para os participantes do programa se aplicam aos espectadores também.

Atualmente, a série conta com três temporadas disponíveis na Netflix, ambientadas nos EUA. E mais uma temporada especial ambientada no Japão.

Eu poderia ficar horas falando sobre vários episódios incríveis, com momentos belíssimos. Mas a verdade é que não existe muito mais que eu possa explicar sobre a série. Você precisaria assistir e ver por si só o diamante lapidado que é Queer Eye.

Vale dizer também que eu estou extremamente cansada de indicar série para os outros, falarem na minha cara que não é muito a praia deles, irem assistir porque não têm mais nada pra fazer, e me mandar mensagem falando que a série é incrível. Eu sei. Por isso indiquei. Então assistam, pois mais pessoas deveriam conhecer essa série!

Quando as pessoas erguer barreiras, elas mantém outras pessoas fora. Mas elas também estão se mantendo trancadas dentro.

É difícil passar em palavras o que eu quero dizer, pois o conceito dela é tão simples, conhecido e, convenhamos, superficial, que é difícil acreditar que exista algo a mais nessa série além de julgamentos desnecessários para forçar o participante a mudar. Mas eu prometo, você ganha muito mais do que jamais esperou ganhar dessa série. E eu só peço um episódio. Assistam só o primeiro episódio, e eu sei que irão gostar. E eu também sei que, se não gostarem, tem algo de errado com seu coração.

É uma série perfeita para maratonar, ou para assistir um episódio por vez. É para rir, chorar, aprender e se emocionar.

QUEER EYE

Diretor: Diversos

Elenco: Tan France, Antoni Porowski, Karamo Brown, Bobby Berk, Jonathan Van Ness

Ano de lançamento: 2018

O reality vai acompanhar cinco homens gays: Antoni Porowski, especialista em comida e vinho; Bobby Berk, especialista em design; Karamo Brown, responsável por cultura; Jonathan Van Ness, que sabe tudo sobre cuidados pessoais com barba, pele e cabelo, por exemplo; e, por fim, Tan France, que lidera o departamento de moda. Juntos, eles formam os Fab Five, ou Cinco Fabulosos, e receberão a tarefa de usar seus conhecimentos e habilidades específicas para ajudar, em cada episódio, uma pessoa diferente a conquistar confiança e autoestima, aprender coisas novas, descobrir novos interesses e, por fim, trabalhar suas intolerâncias e abrir sua mente

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