Pessoal 2021 começou com tudo, logo nos primeiros momentos do ano já temos entre nós uma grande história. Sim, eu estou falando de um dos lançamentos mais aguardados que PARALISOU a internet desde o anúncio de que estava “VINDO AE”.

Sim, estou falando do live action da tão amada animação italiana: O Clube das Winx, que ficou batizada de Fate: A Saga Winx, lançada agora no começo de 2021 pela Netflix.

Na série temos a história de uma personagem, que por questões fora do seu controle, cresceu longe da sua casa, fora do seu povo e que como uma boa história, existe um grande mistério por detrás da sua origem e coisas sobre si mesma que ela ainda não faz ideia, mas que a torna muito especial. O drama adolescente com uma pitada de suspense conta em seis episódios com em média 50 minutos, que chamam atenção desde o seu início e acabam com a sensação de “quero mais”.

A série a princípio se parece muito com o desenho animado, mas com algumas mudanças importantes, só que com muito mais profundidade. Acompanhamos como na animação Bloom (Abigail Cowen) e sua chegada a Alfea, a escola para fadas e especialistas, localizada em Otherworld. Não temos muito uma origem linear e explícita da Bloom, somente alguns flashbacks, mas acompanhamos a protagonista chegando na escola após traumaticamente descobrir que é uma fada do fogo e ter que lidar com isso. 

A série realiza um bom trabalho com a protagonista, mas também um bom trabalhando em aprofundar grande parte dos demais personagens. Temos assim como no desenho, Stella (Hannah van der Westhuysen), como um dos grandes arcos da produção. Na trama a fada da luz sai de uma menina arrogante e mimada para algo muito além. Assim como também Musa (Elisha Applebaum), que mudou um pouco para a série e deixa de ser a fada da música para ser a fada da alma, porém é muito bem explorada e é um outro bom exemplo de uma personagem que cresce e ganha seu espaço na trama e no coração de cada um.  

Temos, claro, a presença de Sky (Danny Griffin) o especialista que também é o interesse romântico da protagonista. Sky na série luta para sair da sombra do pai, ou melhor, se tornar algum bem diferente do que ele foi, além de lutar contra toda a pressão por perfeição por parte do povo de Alfea e dele mesmo.  E seu amigo Riven (Freddie Thorp) que junto com Beatrix (Sadie Soverall) são os “vilões” da série, mas uma parte muito surpreendente e cativante da série (eu amei esse personagens).

A série perde um pouco a mão, na minha opinião ao trabalhar a Terra (Eliot Salt) e Aisha (Precious Mustapha). Não por conta da inserção de Terra, que não faz parte da animação, mas pelo roteiro apresentá-la como uma personagem extremamente carismática, mas que causa algum incômodo. O roteiro peca muito ao trabalhar em terra o estereótipo da personagem “gorda-simpática”, que é vítima de bullying e faz amizades tipicamente sendo a menina “atrapalhada e fofa”. Suas relações são cheias de clichês e felizmente os roteiristas começaram (mesmo que muito minimamente) a corrigir um pouco esses “erros” e mostram o que queríamos ver desde o inicio: Terra tem mais a oferecer.

Com Aisha a situação é um pouco mais complicada. Desde o começa ela se apresente como a típica personagem “melhor amiga da protagonista”, que está sempre em busca de fazer o certo, de que não possui muita personalidade. Aisha acaba sendo mais uma “personagem” dentro da história, sem sentimentos, emoções, motivações e história claras para o público se apegar a torcer pela personagem. Infelizmente isso não é corrigido no decorrer do caminho e como “conhecemos” Aisha, é como ela finaliza a série “mais uma fada, só que da água” .

O que senti falta nessa primeira temporada da série foi a falta de contextualização sobre o próprio mundo das fadas. Temos sim alguns flashbacks do passado de alguns personagens, de algumas batalhas, da história de Alfea, dos antigos, de seus batalhas travaram, mas o próprio mundo das fadas, divisões e até mesmo os queimados (os grandes inimigos) são só entregues ao público como elementos da história, sem aprofundamento.  

Tirando essas coisas, eu ainda acho que a série foi muito boa SIM! Me agradou muito, agradou muito os fãs da animação italiana e graças a senhora Netflix já está renovada para a segunda temporada, nos enchendo de expectativas do que esta por vir.  

Isso porque, Fate: A Saga Winx  termina deixando algumas pontas soltas (inclusive o impacto da cena final). A produção geral da série apostou naquilo que foi mais seguro para esse primeiro passo, trouxeram um bom elenco com ótimas atuações, recursos audiovisuais IMPECÁVEIS, uma trilha sonora que nos coloca dentro da Alfea e tudo foi feito com grande excelência, a patroa né.

Então se você é fã do Clube das Winx e não conferiu ainda, pode ter certeza que tem muito fan service  pra você amar e surtar (assim como eu surtei). Pra você que ainda não conhece a animação, mais gosta de séries de fantasia eu super indico Fate: A Saga da Winx, que está disponível na Netflix e que em breve teremos a aguardada segunda temporada e muita coisa boa vindo por aí.  Perde não e vai conferir.

FATE A SAGA DAS WINX

Diretor: Brian Young

Elenco: Abigail Cowen, Danny Griffin, Sadie Soverall, Hanaah Van Der Westhuysen, Freddie Thorp, Elisha Applebaum, Jacob Dudman e mais

Ano de lançamento: 2021

A série gira em torno de seis fadas populares que devem aprender a controlar seus poderes mágicos freqüentando uma escola em um mundo fantástico. Alfea é uma escola situada no Outromundo que tem por objetivo formar as fadas e instruí-las na arte da magia que já existe há milhares de anos.

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