A série A Garota do Calendário é composta por 12 livros, onde cada um recebe o nome de um mês do ano. Ela foi escrita pela autora americana Audrey Carlan e foi lançada aqui no Brasil em 2016 pela Verus Editora.

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SOBRE O LIVRO

*Essa resenha contém spoiler do livro anterior

Após deixar uma carta para Wes, uma pessoa que realmente roubou parte do seu coração em Janeiro, no seu primeiro trabalho, Mia embarca para Seattle, onde vai encontrar seu próximo cliente, Alec Dubois.

Ao desembarcar na chuvosa cidade, ela encontra um motorista no aeroporto que a leva para o estúdio de Alec. E ao chegar no local e dar de cara com tanta gente nua, flashes e canhões de luzes, Mia se assusta com o que vê e isso só piora quando um pequeno acidente acontece: ela cai por causa de seu salto, torce o tornozelo e um balde de tinta cai sobre seu corpo. E por causa disso, ela precisará usar muletas por algumas semanas. Alec se mostra muito preocupado e logo começa esbanjar seu francês, deixando claro o País onde nasceu. Ele elogia Mia de várias formas, e diz que seu rosto é simétrico, perfeito, e logo conquista o carinho da protagonista.

Alec é um artista plástico bastante excêntrico, ele é muito conhecido por suas obras ousadas, e quer que Mia seja a musa de algumas delas, e para isso, ela terá que ficar semi nua ou até nua. Para tal, seria cobrado uma taxa de 20% caso ela aceitasse, já que é um extra do trabalho normal de acompanhante. Meio insegura no começo, Mia acaba topando e no seu segundo dia em Seattle, ela se descobre sendo modelo.

“— Por que você não se ama? — Suas palavras me atingiram como uma marreta, deixando um buraco gigante na minha alma.”

Alec é um artista que capita sentimentos em suas obras, e para isso, ele precisa que suas modelos saibam transmitir isso com a linguagem corporal. Ao ajudar Mia a se “expor” dessa maneira, ela acaba relembrando coisas em que ela não gostaria de pensar. Durante o mês, ele propõe também que eles tenham um relacionamento carnal com um vencimento no dia que ela for embora. Ainda mexida com o que aconteceu com Wes, Mia acabada cedendo à tentação do Francês e viaja num mundo de auto descobrimento.


MINHA OPINIÃO

A escrita da Audrey é tão fluída que ambos os livros foram lidos em apenas dois dias, gosto muito do jeito que ela vai conduzindo a história, e só gostaria que os livros fossem um pouquinho maiores, para não deixar em branco alguns dias do mês, como ela deixa. A capa do mês de fevereiro traz um belíssimo vestido vermelho, bastante chamativo. Novamente a editora arrasou na edição, não encontrei nenhum erro que comprometesse a leitura.

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Além de Mia, eu também fiquei morrendo de saudades do Wes nesse livro. Alec é um artista com  personalidade bem forte, por isso não me conquistou no começo. Ele tem um jeito bem extravagante e chamativo e durante todos os capítulos exalta a beleza de Mia. Achei isso uma fofura da parte dele, pois ela é uma garota que já teve relacionamento que só a fizeram sofrer e nunca a valorizaram, e agora chega um Francês e a coloca num pedestal, aumentando assim sua autoestima. Apesar do envolvimento sexual deles, eu o vi mais como um amigo para Mia. Ele é tão incrível a ponto de fazê-la enxergar o tipo de pessoa incrível que ela é. Gosto muito de livros que envolvem outros tipos de artes dentro de suas histórias.

“E eu daria aquilo, pois ele estava me dando alguma coisa também: a constatação de que eu era mais do que apenas a Mia irmã, filha, amiga. Eu era uma mulher. Com sentimentos, desejos, aspirações, e não apenas a soma daquilo que minha mãe deixou quando partiu.”

Quando Mia relembrou de coisas do seu passado, nós vemos como ela sofreu quando sua mãe partiu. Gostei bastante da autora mostrar isso para o leitor, pois não tínhamos muito conhecimento do que realmente aconteceu. Também conhecemos um pouco mais sobre Madison. Após uma conversa por telefone com sua tia Millie, Mia descobre que Wes e Alec depositaram os 20% à mais da taxa por eles terem feito sexo, e isso à deixa muito irritada. Afinal, ela só se envolveu com eles por causa da atração física que sentiu e não por dinheiro.

“Balancei a cabeça e apertei as mãos, desejando socar a parede mais próxima. Senti o calor dominar meu corpo como lava ardente a caminho do topo de um vulcão.”

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Ela então liga para Wes, que diz que só fez isso porque quer ajudar a tirá-la da situação crítica em que se encontra, e Alec aponta que aquilo estava em seu contrato, portanto deveria ser respeitado ou retirado. Eu concordo com eles, achei a irritação dela um pouco desnecessária, afinal, ela sabia que aquilo estava no contrato desde o começo.

Mia se despediu de Alec por meio de uma carta, e nela ela diz que ele à mudou para melhor, e foi esse o principal foco do livro: como um Francês com umas ideias loucas conseguiu transformar sua vida. Espero que Alec apareça novamente, não como um amante e sim como um amigo. Eu estou muito ansiosa para o próximo cliente em Chicago, que será um empresário que irá apresentá-la como noiva que mora longe, por causa da pressão que ele sofre para casar-se com alguém. Tenho certeza que o vêm confusão por aí!

A GAROTA DO CALENDÁRIO – FEVEREIRO

Autor: Audrey Carlan

Editora: Verus

Ano de publicação: 2016

Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato. A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil. Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser. Em fevereiro, Mia vai passar o mês em Seattle com Alec Dubois, um excêntrico artista francês. No papel de musa, ela vai embarcar em uma jornada de descobertas sexuais e lições sobre o amor e a vida que permanecerão com ela para sempre.

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