Por diversas razões Amaia Salazar deixou sua cidade Elizondo. Anos depois, após formada pelo FBI e agora policial, precisará voltar para lá a fim de investigar assassinatos que vem ocorrendo, os quais ela está encarregada.

Tudo aponta para um Serial Killer, devido aos padrões dos novos corpos que irão surgindo. Mas além de precisar descobrir quem está por trás desses crimes, ela também precisará lidar com os demônios do seu passado.

O Guardião Invisível é uma produção espanhola dirigido por Fernando González Molina. O longa é uma adaptação de um livro, o qual fiquei com uma imensa vontade de conhecer, mas com algumas pesquisas notei que as sequências se encontram esgotadas e difícil de serem encontradas.

Apesar de ter uma trama muito boa e muito bem desenvolvida, não foi um filme que me fez ansiar por mais. Eu estava sim interessada pela história e curiosa pelo seu desfecho, mas não me sentia totalmente presa ou “sedenta”.

O filme apresenta clichês que encontro muito nos livros de suspense como a protagonista que precisou voltar para a cidade de infância a qual foge, a pessoas responsável pelo caso é ameaçada de ou realmente é afastada do caso, e vários outros. Entretanto, isso é muito particular sobre gostar ou não. No caso do gênero suspense, não sou muito fã de clichês, mas não é algo que me faz deixar de gostar da obra.

A temperatura fria e chuvosa e a fotografia escura contribuem muito para o clima do filme, deixando-o mais sombrio, ajudando a consolidar a tensão da trama. O mesmo vale para a trilha sonora.

Além do caso em si, há também os mistérios do passado da policial em relação a sua família, o qual intriga o telespectador. As explicações vão sendo entregues aos poucos e sinto que ainda há mais para ser falado em sua sequência. Para mim, essas questões da protagonista foi um dos pontos mais chamativos no filme e que mais despertaram a minha curiosidade.

Confira a resenha do livro

O que mais gostei de toda a história foi o assassino. Ele tem o típico perfil que eu gosto: modus operandi, uma “motivação” que não parece pensada as pressas (entre aspas, porque não há real motivo para matar), e é inteligente, muito inteligente. Brinca com a polícia, quer que saibam que alguém está cometendo os assassinatos e ainda assim é difícil de descobrir quem é.

A policial e seu colega de equipe usam muito da dedução para chegar em algumas conclusões sobre o perfil do assassino. Eu entendo que em alguns casos não há outros caminhos e há sim algumas pistas que mostram o que eles suporão. Mas o problema mora onde os investigadores não fazem suposições e teoria, eles têm certeza. Isso me deixa um pouco incomodada, mas também penso que é muita questão de gosto pessoal.

Assim, O Guardião Invisível é um suspense que entrega muita tensão, possui uma trama interessante com aspectos que me prenderam mais que outros. Para mim foi um longa que me agradou, apesar de alguns pontos negativos os quais variam muito de gosto de experiência pessoal. O filme se encontra disponível na Netflix, assim como sua sequência (a qual ainda não assisti, mas tenho a pretensão).

O GUARDIÃO INVISÍVEL

Diretor: Fernando González Molina

Elenco: Marta Etura, Elvira Minguez, Francesc Orella

Ano de lançamento: 2017

Amaia Salazar (Marta Etura), inspetor de polícia de Pamplona, ​​é orientada por seu superior para investigar um assassinato. O caso refere-se a uma adolescente cujo corpo nu foi encontrado ao lado de um rio perto de Elizondo, cidade natal de Amaia, uma vila chuvosa cercada por florestas e montes, cheia de mitos locais e superstições antigas. O instinto de Amaia para casos criminais será contestado, à medida que mais corpos nus de meninas adolescentes forem encontrados na floresta. Tentando resolver o caso e descobrir a identidade do assassino, Amaia deve não apenas enfrentar seu próprio trauma de infância devido aos abusos de sua mãe, mas também uma crescente suspeita de que talvez o assassino seja alguém que está perto demais para se confortar.

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