O Que Há de Estranho em Mim é da autora Gayle Forman, e foi lançado em 2016 no Brasil pela editora Arqueiro.

Sobre o livro

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Brit Hampill é uma garota de dezesseis anos que tem uma personalidade muito forte. Com mechas rosa em seus cabelos, tatuagens, ela não é uma adolescente comum. Ela é vocalista e guitarrista de uma banda de rock chamada Clod. A família de Brit tem seus pesadelos e tudo começou quando sua mãe teve um forte ataque esquizofrênico, e logo falecera.

Seu pai casou-se novamente com uma mulher, que Brit apelidou carinhosamente de “A Monstra”, a madrasta digna de contos de fada no estilo Cinderella. Ela convenceu o pai de Brit que ela era um mal exemplo pro seu meio-irmão Billy, e eles planejaram uma viagem para o Grand Canyon e, o que Brit não sabe, é que essa viagem é só uma desculpa para que seu pai a interne em Red Rock, uma clínica para adolescentes rebeldes.

A clínica não era um lugar maravilhoso, muito pelo contrário, era dividida por níveis, e em cada nível ela recebia uma “recompensa”. Mas, para alcançar todos os níveis, ela teria que passar pela “Terapia Confrontativa” que nada mais é do que humilhar umas às outras com palavras para que cada uma encarasse seus problemas e reflitam sobre eles depois. Além de ter a “Terapia Física”, onde elas eram obrigadas a ficar com blocos pesados de cimento embaixo do sol forte. Tudo isso, sem desobedecer as ordens de seus superiores, um desafio e tanto para Brit.

“Quando me trancaram na Red Rock, comecei a me sentir vazia, cansada e, na maioria das vezes, revoltada. Em alguns dias, eu simplesmente desejava desaparecer da face da Terra. Por tanto, não só eu não fazia a menor ideia de quando poderia voltar à minha vida normal, como também não sabia quem eu seria quando isso enfim acontecesse.”

Para sobreviver à esse lugar horrível, ela faz algumas amizades bem improváveis. Elas formam um grupo secreto e juntas vivem aventuras para tentar que aquele lugar não as enlouqueça de vez.

Minha Opinião

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Comprei esse livro inteiramente por causa da sinopse, ela me chamou muito a atenção pelo enredo que apresentava. A capa também é bastante instigante e super representativa sobre a história, tão sombria. Com boa diagramação, o livro fluiu super bem.

Quando comecei a leitura, eu já sabia que fortes emoções viriam por aí. Eu fiquei muito angustiada pelo sofrimento de Brit. Red Rock é um lugar caótico, e chega até ser cruel. Eles a tratam com um descaso horrível, humilham a todas sem necessidade, fazendo que isso piore muito a situação, levando em conta o jeito que as adolescentes chegam lá ou o porquê de sua estadia.

Com flashbacks, pude ver como era a vida de Brit antes de estar naquele lugar horrível. Ela tinha seus problemas comuns de adolescentes que só pioraram quando sua mãe faleceu. Mas acredito que tudo o que ela passou poderia ser facilmente resolvido com uma conversa entre ela, seu pai e sua madrasta.

Refleti o quanto essa ficção está em nossa realidade… Quantas meninas e meninos tão “taxados” por aí apenas por não serem compreendidos. Claro, que em alguns casos, as pessoas realmente precisem de uma ajuda profissional e tratamento, mas os parentes devem estar atentos se estão colocando seus entes queridos nas mãos de profissionais com boas intenções, e se essa é a melhor opção.

No final, eu torci tanto pra um final feliz para Brit e as outras garotas. Elas são fortes, pois mantiveram a esperança até o fim, e juntas elas mostraram o verdadeiro valor de uma amizade sincera. O que há de estranho em mim foi um livro que superou as minhas expectativas. Foi o primeiro livro que li da Gayle Forman e ela me apresentou uma personagem incrível e uma história muito bem escrita.

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Ao internar a filha numa clínica, o pai de Brit acredita que está ajudando a menina, mas a verdade é que o lugar só lhe faz mal. Aos 16 anos, ela se vê diante de um duvidoso método de terapia, que inclui xingar as outras jovens e dedurar as infrações alheias para ganhar a liberdade. Sem saber em quem confiar e determinada a não cooperar com os conselheiros, Brit se isola. Mas não fica sozinha por muito tempo. Logo outras garotas se unem a ela na resistência àquele modo de vida hostil. V, Bebe, Martha e Cassie se tornam seu oásis em meio ao deserto de opressão.

Juntas, as cinco amigas vão em busca de uma forma de desafiar o sistema, mostrar ao mundo que não têm nada de desajustadas e dar fim ao suplício de viver numa instituição que as enlouquece.

 

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