Rosas de Maio é o segundo livro dentro da série O Colecionador da autora Dot Hutchison, lançamento de 2019 da editora Planeta.

Sobre o livro

Depois de quatro meses, o caso das borboletas ainda repercute na mídia e, para as garotas que sobreviveram, enfrentar cada dia é um desafio. Porém, os detetives Brandon Eddison, Victor Hanoverian e Mercedes Ramirez tem outro caso no qual focar, enquanto também mantém um olho nas sobreviventes.

Durante a primavera, um paciente e ainda anônimo assassino comente seus crimes. Sempre uma jovem, sempre em uma igreja, sempre rodeada de flores. Priya perdeu a irmã para o serial killer há 5 anos e, desde então, muda-se de cidade em cidade com sua mãe em busca de um novo lar.

Maio está se aproximando e um novo assassinato está prestes a acontecer, bem como a chance para que os detetives peguem o responsável antes que ele desapareça por mais um ano. O que não estava planejado era que Priya começasse a receber as mesmas flores que foram usadas nos cenários do crime.


Minha Opinião

Quando essa leitura apareceu pra mim eu ainda não tinha lido o primeiro livro dentro da série e, por ter ouvido coisas muito positivas sobre a autora, estava curiosa para conhecer. Antes, porém, de embarcar em Rosas de Maio, optei por ler O Jardim das Borboletas.

Mesmo sendo parte da mesma série, os livros podem sim ser lidos de forma independente. É um daqueles casos onde mantém-se os detetives, mas os crimes vão mudando. Entretanto, também há uma presença do primeiro aqui pois o caso ainda está repercutindo na mídia. Então, é possível sim ler o livro sem o primeiro, mas a experiência fica mais completa se você souber já o que aconteceu e quem são as borboletas mencionadas.

Tirando essa questão do caminho, encontramos uma história bem escrita que navega entre o ponto de vista de Priya no presente, tentando permanecer forte, recomeçando em uma nova cidade e sua relação um tanto diferente com a mãe, o que aliás é uma parte bem interessante da história. É também através dela que saberemos um pouco mais sobre a sua irmã que foi vítima desse serial killer cinco anos atrás.

Também vamos nos aventurar através dos olhos de Eddison, o agente em comando desse caso. Faz tanto tempo que ele vem seguindo essas pistas que ele já não sabe mais para onde olhar em busca de algo que o ajude. Porém ele está determinado a encerrar tudo isso esse ano antes que outro crime aconteça. Sua relação com Priya também é bem interessante, pois ele a vê quase como uma irmã mais nova.

E, claro, também vamos ver um pouco da voz de nosso assassino logo no primeiro capítulo, quando presenciamos sua primeira vez matando. A partir dai, toda vez que sua voz toca a história é para trazer mal a uma nova garota.

Eu tive uma experiência muito mais interessante com esse livro do que com o primeiro. Pra mim, não saber quem é a pessoa a cometer os crimes é sempre mais interessante em questões de esperar por uma virada na história do que ter a trama contada de trás pra frente como aconteceu em O Jardim das Borboletas.

A autora vai atirando as migalhas para que você possa fazer suas descobertas sozinho, então é super possível perceber a identidade, mesmo que o desfecho esconda mais segredos do que apenas isso.

Outro ponto alto do livro pra mim foi a participação das borboletas aqui. Ambas as protagonistas de Dot são garotas fortes e determinadas e isso fica estampado em suas personalidades, mas é realmente conhecendo a cada uma que pode-se perceber o quanto essas narrativas vão muito além de “descobrir o assassino” e tratam bastante sobre comportamento humano e até que ponto essas tragédias são capazes de expandir o nosso senso de certo e errado.

Ter lido os dois livros pertinho um do outro foi uma experiência bem bacana por eu estar com tudo fresco na cabeça, porém, como já mencionei, tenha em mente que a leitura de um não é completamente necessária para a do outro e esse segundo livro realmente ficou em maior estima pra mim!

Então, se você já leu o primeiro livro, quer conhecer a autora ou é um fã do gênero, acho que vale super a pena dar uma chance para Rosas de Maio. A leitura é curta, pois são menos de 300 páginas, mas é um livro que trabalha temas fortes e, portanto carrega consigo um peso maior.

ROSAS DE MAIO

Autor: Dot Hutchison

Tradução: Débora Isidoro

Editora: Planeta

Ano de publicação: 2019

Quatro meses se passaram após a descoberta do Jardim e de suas “borboletas”: jovens mulheres, sequestradas e mantidas em cativeiro por um homem brutal e obsessivo, conhecido apenas como Jardineiro. O inverno está chegando ao fim, e as Borboletas esperam ansiosamente por dias mais quentes e tranquilos. Para os agentes Brandon Eddison, Victor Hanoverian e Mercedes Ramirez, no entanto, a calma não parece valer: em outra parte dos Estados Unidos, mais uma jovem surge brutalmente assassinada. Os indícios apontam para a ação de mais um serial-killer psicopata, capaz não apenas de matar a sangue frio, mas também de elaborar a cena a ser descoberta: a jovem é descoberta no altar de uma velha igreja, com a garganta cortada e o corpo rodeado de flores.

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