sorria

Sempre me saí muito bem na minha independência, antes mesmo de a conseguir. Nunca me importei em não estar sempre rodeada de pessoas ou ter sempre um programa para sábado à noite. Gosto de ficar em casa, de ter tempo pra mim e para as minhas coisas. Gosto de ler, de ver séries e filmes ou de simplesmente não fazer nada.

Porém há uma coisa na sociedade chamada “convenção”, e essa “coisa” ainda causa muitos problemas na vida de quem, assim como eu, quer trilhar seu próprio caminho.

Tenho 24 anos e sou solteira. Não tenho pressa de casar. Trabalho pra viver e meus trocados são sempre contados. Não tenho dinheiro pra comprar um apartamento. Ando de ônibus, não tenho carro. Acredito em Deus da minha própria forma, que é cheia de desacreditar. Não sou religiosa. Não tenho religião. Não vou à academia, sou sedentária. Talvez esse último esteja errado, mas os outros não.

Vi um vídeo muito interessante semana passada sobre solidão e as convenções e junto com ele cheguei a conclusão que muita gente se sente só porque não se encaixa no que a sociedade espera, e acredite, a sociedade cobra, critica e oprime.

Às vezes eu sinto falta de ter mais amigos, ou de fazer algo diferente, mas isso nem de longe norteia quem eu sou ou o que eu quero pra mim. Fico muito feliz em ter pais que não me cobram o convencional, que não querem que eu me apresse em casar ou compre uma casa. Que me aceitam e aceitam o que escolhi pra mim como rumo de vida. Fico triste que nem todo mundo possa ter isso. Fico triste que haja tanta gente por ai se sentindo só porque não faz parte do comum, do “normal”.

Já escrevi um texto sobre a solidão aqui no blog ano passado e minha opinião não mudou. A solidão é minha amiga e eu aprendo muito com ela. Viver a vida também me ensina muita coisa e eu pretendo seguir vivendo, nas minhas próprias regras.

E eu espero, sinceramente, que todo mundo que passe por aqui também esteja ;)

 

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