A Viagem de Chihiro é um filme animado japonês de aventura e fantasia lançado em 2001, ele é produzido pelo famoso estúdio Ghiblis e dirigido por Hayao Miyasaki. É também ganhador do Oscar de Melhor Filme de Animação em 2003.

Chihiro Ogino tem dez anos e junto com seus pais está de mudança. Tentando não gastar muito tempo na viagem, seu pai decide pegar um atalho o que faz com que eles se percam, porém mesmo assim eles seguem o caminho e encontram mais a frente um túnel misterioso. Seus pais logo decidem sair do carro para explorar o túnel, coisa que Chihiro é totalmente contra.

Ao atravessar, a família se encontra em uma vila abandonada onde se vê várias barracas e alguns restaurantes com bastante comida exposta. Os pais de Chihiro se sentam em um dos restaurantes e começam a comer compulsivamente, alegando que quando o dono der as caras eles iriam pagar. Já a jovem, contra esse ato, decide explorar o local e nem se dá por conta que a noite está chegando, e quando escurece ela percebe que o lugar estar cheios de espíritos. Assustada e com medo ela vai ao encontro dos pais e é aí que percebe que eles se transformaram em porcos irracionais, onde seus únicos extintos é se alimentar. Chihiro então resolve voltar para o carro o que descobre ser impossível porque o caminho sumiu dando lugar a um grande lago.

Junto com um jovem chamado Haku ela se aventura no mundo dos espíritos para trazer de volta seus pais, até mesmo assinando um contrato de trabalho com a bruxa que os enfeitiçou e isso quase custa sua identidade.


Eu já havia visto o filme há muito tempo na TV aberta, mas recordava muito pouco e quando vi que ele entraria para a Netflix fiquei muito feliz.

Trazendo um enredo leve de amadurecimento de uma pré-adolescente, A Viagem de Chihiro te prende durante a trajetória da personagem para resgatar os pais, deixando de lado a insegurança, o medo e a imaturidade que vinha carregando, ela sabe que ninguém pode salvar seu pais a não ser ela mesma, e é aí que ela começar ter que usar a cabeça e fazer escolhas que irá nortear o destino de sua família.

O estúdio por trás da produção é muito bem comentado, porém não vi muitos dos filmes produzidos por eles, entretanto, posso dizer que fez um ótimo trabalho na animação, tudo lindo e fluído.

A animação trata a ganância e a identidade em conjunto e muito bem ligado, no decorrer do filme vemos muitos personagens perdendo sua verdadeira essência por serem expostos a ganância, e isso reflete muito na nossa realidade, onde indivíduos perdem sua identidade, por fama, dinheiro entre outras coisas.

A Viagem de Chihiro é um amorzinho e convido vocês a desfrutar desse amor, se você curte histórias em mundos fantásticos com uma mensagem bacana não pode deixar de conferir.

A VIAGEM DE CHIHIRO

Diretor: Hayao Miyasaki

Ano de lançamento: 2001

Chihiro é uma garota de 10 anos que acredita que todo o universo deve atender aos seus caprichos. Ao descobrir que vai se mudar, ela fica furiosa. Na viagem, Chihiro percebe que seu pai se perdeu no caminho para a nova cidade, indo parar defronte um túnel aparentemente sem fim, guardado por uma estranha estátua. Curiosos, os pais de Chihiro decidem entrar no túnel e Chihiro vai com eles. Chegam numa cidade sem nenhum habitante e os pais de Chihiro decidem comer a comida de uma das casas, enquanto a menina passeia. Ela encontra com Haku, garoto que lhe diz para ir embora o mais rápido possível e ao reencontrar seus pais, Chihiro fica surpresa ao ver que eles se transformaram em gigantescos porcos. É o início da jornada de Chihiro por um mundo fantasma, povoado por seres fantásticos, no qual humanos não são bem-vindos.

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