Atenção!

Esta série contêm cenas de assassinato e violência que podem ser perturbadoras para certo público. Indicação: 18 anos. Esta resenha não possui spoilers.

Após o sucesso dos filmes abordando a história de um boneco assassino, Chucky está de volta atormentando a vida de inúmeras pessoas com sua personalidade debochada, cômica e sagaz. O tormento começa quando um garoto resolve comprar um boneco aparentemente inofensivo em um brechó. É a partir daí que os pesadelos se tornam realidade.

Trazendo o clássico dos filmes e não perdendo a essencialidade de uma comédia macabra, um suspense inesperado e um nonsense para alguns momentos, esta série que já possui duas temporadas aborda inúmeros temas para além da história de um serial killer psicopata que teve sua alma presa em um corpo de um boneco amaldiçoado. Há elementos como sexualidade, religião e diversidade presentes também.

Para além disso, em alguns momentos avulsos, os episódios trazem um comportamento peculiar. Cabe assisti-los e você mesmo dar sua opinião. O que acontece em Chucky é que temos uma série diferente das outras. Aqui encontramos quebras constante de expectativas, surpresas “surpreendentes”, mortes para dar e doar e aquela sensação de cenas ridículas por serem muito bobas, mas que possuem a essência do que os filmes de Chucky são.

É por isso que esta série não é para todos, cativando só aqueles que gostam da personalidade maníaca de Chucky e que curtem assistir por pura distração uma série boba, porém eletrizante como esta.

Cabe ressaltar a importância desta série, principalmente a primeira temporada, para quem gostaria de conhecer mais o Chucky. Isto por que acompanhamos com mais detalhes o passado de Chucky e como ele era quando pequeno até se tornar um assassino em série. Não só isso como temos flashbacks dos filmes antigos e a protagonização dos mesmos atores.

É isso que torna Chucky único. A série continua as obras quebrando paradigmas, criticando a sociedade e ainda dando algumas lições de moral por trás de cenas nonsense que chegam a ser hilárias. Eu particularmente não curto terror, mas Chucky é uma exceção das exceções: o humor macabro que acaba se mantendo é o que torna o personagem vilão interessante de acompanhar.

Há seus pontos fortes e seus pontos fracos. As vezes a série pisa muito na bola quando coloca algumas cenas bizarras que são de fato sem sentido como se fossem aleatórias. Em outros momentos, há um suspense muito bem criado e uma trama bem arranjada. O que garante algumas surpresas que podem até assustar você.

Cabe aquele que tem curiosidade de assistir a esta série que tenha um coração duro e um estômago reforçado. Pois Chucky sempre prometeu um banho de sangue.

CHUCKY (1° e 2° TEMPORADAS)

Diretor: Don Mancini

Elenco: Zackary Arthur, Bjorgvin Arnarson, Alyvia Alyn Lind

Ano de lançamento: 2021 e 2022

Baseado na série de filmes O Brinquedo Assassino, Chucky acompanha Jake Wheeler (Zachary Arthur), um jovem solitário vítima de bullying na escola e que sofre com o pai abusivo. Depois de encontrar um boneco Chucky (Brad Dourif) muito antigo em um bazar de quintal, ele não esperava as atrocidades que iria desencadear. Rapidamente, o boneco passa a cometer uma série de assassinatos brutais, aterrorizando a pequena comunidade local de Hackensack. Enquanto isso, diversos segredos dos moradores são expostos publicamente, causando um verdadeiro caos. Aos poucos, Chucky e Jake acabam criando um forte laço e o boneco vê no jovem um pupilo em potencial que pode dar continuidade a sua jornada de terror. A trama ainda traz informações inéditas sobre o passado de Chucky como o assassino Charles Lee Ray, desde sua complicada infância até a adolescência.

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