Lançado em 2013 pela Record no Brasil, esta sequência de livros inspirou a série na Netflix The Last of Kingdown.

Sobre o Livro

Faz muito tempo que Uhtred não vê sua terra, Bebbanburg, em Nortúmbria. Desde que foi sequestrado e criado pelos dinarmaqueses, sempre desejou retomar aquilo que era seu por direito já que seu pai, Uhtred, era rei daquelas terras.

E esse desejo se tornou uma oportunidade. Se vendo sem dinheiro, força e com uma idade já avançada, Uhtred sabe que seus dias de vida estão contados, só não sabe quanto tempo tem até pode tomar Bebbanburg.

“- Sou Uhtred Uhtredson – rosnei. – O legítimo senhor de Bebbanburg. Quer jurar lealdade a mim agora?”

Por outro lado, existem inúmeros problemas: não possui homens e nem riquezas suficiente. Mesmo assim, seria prudente esta empreitada? Enquanto se planeja para reconquistar aquilo que já era seu, Uhtred Uhtredson terá ainda que encarar um conflito crescente mesmo que o campo de batalha esteja em relativa paz. Além disso, uma nova força se soma ao cenário: o poder da igreja é cada vez mais crescente, até sob os próprios dinamarqueses…

Minha Opinião

Sete volumes se passaram com este e, enfim, estamos na metade desta longa jornada. Aqui Bernard Cornwell prometeu algo que durante 6 livros esperamos muito: a empreitada de Uhtred para reconquistar Bebbanburg.

Até então, Uhtred foi sequestrado, escravizado, se tornado guerreiro, comandante, dono de algumas terras e comandante de alguns homens. Foi pai, casou-se, construiu um legado como um homem forte, destemido e justo. Mas ao mesmo tempo não conseguiu o que mais queria: Bebbanburg.

” Os deuses fazem o céu; ele reflete seus humores, que nesse dia estavam sombrios.”

É a partir dai que acompanhamos a construção de sua empreitada. E depois destes 6 livros, nós leitores paramos para pensar que quando este momento chegasse que ele fosse épico. E infelizmente não foi. Minha crítica pode aparentar ser em relação ao resultado da empreitada, mas não é esta minha intenção. É na verdade em como ela se construiu até chegar no momento da invasão.

O autor pecou em construir todo um ambiente para este momento. Foi como que de repente que Uhtred resolveu invadir, mesmo ter passado anos e anos pensando nisso. Isto não faz tanto sentido, porém é o que a história caminhou. Para mim foi uma grande surpresa já que não leio a sinopse dos livros antes de pegar para ler o livro. De qualquer forma, o modo como as coisas se sucederam depois disso foi interessante de acompanhar.

“- Você ainda não lutou numa parede de escudos – falei. […] Você não será um homem enquanto não fizer isso.”

Apesar desse detalhe que não considero um grande problema, o final deste livro entrega um cenário impactante. Quando eu terminei eu tive que respirar para tentar entender o que eu poderia esperar dos próximos livros. Aqui teremos o início de um novo ciclo para esta saga, o que torna ela ainda mais robusta.

Eu particularmente me diverti muito lendo. Não só pelo humor, mas pelo fato do humor conseguir se misturar com cenas impactantes. Este livro sem dúvida é sóbre o Guerreiro Pagão que todos nós conhecemos ao longo dos 6 livros.

​O GUERREIRO PAGÃO: CRÔNICAS SAXÔNICAS (VOL. 7)

Autor: Bernard Cornwell

Tradução: Alves Calado

Editora: Record

Ano de publicação: 2013

Em O Guerreiro Pagão, o consagrado autor britânico de romances históricos Bernard Cornwell, conta o ousado plano de Uhtred, um dos últimos senhores pagãos entre os saxões, de recuperar a fortaleza Bebbanburg das mãos de seu tio usurpador. Este é o sétimo volume de Crônicas Saxônicas, saga de Bernard Cornwell que inspirou a série da Netflix The last kingdom. Atacado pela Igreja, por seus seguidores, sem suas terras e com poucos homens, a missão de Uhtred não será fácil, mas ele tem a oportunidade de uma vez por todas de selar o destino da Britânia e de sua rivalidade com Cnut. Os dias de glória do protagonista parecem pertencer ao passado. A Britânia mergulhou numa paz repleta de tensão e, embora a ameaça dinamarquesa ainda esteja presente, nenhum dos lados do conflIto parece disposto a arriscar um confronto capaz de destruir tudo ao redor. Longe do campo de batalha, o próprio Uhtred sente-se envelhecido e inapto a mudar sozinho os rumos de uma rivalidade que se estende por gerações. Porém, as Nornas, mais uma vez, tecem a tapeçaria do destino e mudam a jornada do guerreiro. Após um acidente, Uhtred, um dos últimos senhores pagãos entre os saxões, se vê hostilizado como nunca pela Igreja, cujo poder só aumenta. Desprovido de posses e aliados, ele se apega às antigas crenças, à habilidade na guerra e ao poder de seu nome para sobreviver em um mundo que voltou a se tornar agressivo de um dia para o outro. Sua única esperança é concretizar um plano ousado e arriscado: recuperar, contando com apenas alguns homens, Bebbanburg, a fortaleza onde cresceu, legado deixado por seu pai e usurpado por seu tio muitos anos antes. O que Uhtred não sabe é que sua missão pessoal vai colocá-lo em meio a um perigoso ardil, capaz de reacender o confronto entre saxões e dinamarqueses e levá-los de volta à matança em uma batalha que selará o futuro da Britânia. Devido ao grande sucesso e precioso teor histórico, a saga Crônicas Saxônicas deu origem a série televisiva The Last Kingdom, que teve sua estreia em 2015 pela BBC. Já a segunda temporada foi coproduzida pela Netflix que, a partir daí, começou a também transmitir a série via streaming. Na produção podemos acompanhar as aventuras do protagonista Uhtred em busca da sua identidade nesta grande guerra.

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