Caninos Branco é um filme de animação da Netflix baseado no livro do mesmo nome do escritor Jack London que teve sua estreia em 2018.

Seguimos um pequeno filhote de cachorro-lobo que vive na floresta com sua mãe, que por sua vez é uma cachorra comum. O pequeno é muito curioso e sempre se aventura pela floresta e acaba por encontrar perigos, depois de um encontro com um lince. A mãe dele fica ferida, mas acaba derrotando o animal.

O inverno chegou, e com isso a necessidade de se alimentar também, porém a mãe ainda se encontra ferida e isso impossibilita a caçada, e ela sabe que não durarão por muito tempo ao frio e a fome. Então, como sua última cartada, a matriarca leva sua cria para uma aldeia de nativos americanos que acolhe ambos, o filhote passa a ser chamado de Caninos Branco. Após um tempo, circunstâncias fazem com que, mãe e filho se separem, assim levando Caninos Branco a uma jornada de amadurecimento, sofrimento e felicidade.


O primeiro contato que tive com essa história foi por meio do livro quando ainda estudava, no tempo não era muito adepto da leitura, mas lembro que gostei muito e senti muita emoção ao ponto de chorar.

De início o filme segue bem o que lembro do livro, à medida que seguia tudo ia ficando claro para mim. Olhando a sinopse a gente acaba não achando a história tão cativante como realmente é, o que pode fazer com que algumas pessoas passem longe. É muito divertido ver o cotidiano do Caninos Branco e sua mãe na floresta e em como vivem. O filme não tem muitos diálogos humanos na primeira parte, mas toda a movimentação dos animais deixa tudo bem claro no que estão pensando e o que estão tentando transmitir um para o outro.

Por um momento achava que não ia me emocionar como aconteceu com o livro, pois estava tudo muito bom, até que o grande clímax chegou e meus olhos lacrimejaram, entregando o tão aguardado sentimentalismo. O filme não deixa de fazer suas críticas aos maus tratos a animais, como também a prática da rinha entre cachorros, mostrando a quão horrenda é esse tipo de coisa.

Caninos Branco sem dúvida é o personagem mais incrível da trama, desde pequenino é muito divertido, amoroso, forte, corajoso e conforme situações vão se desdobrando, vemos essas mesmas qualidades sendo reforçadas, assim como revela suas fraquezas e medos. 

Quem conhece minhas resenhas sobre as animações que carregam o selo da Netflix já devem saber que tenho alguns problemas com o tipo de animação usada por eles, e aqui não é diferente. Acho os traços bonitos, mas a movimentação dos personagens não é fluida, ficando muito mecânica. Isso não é um problema técnico, porque o tipo de animação usada é essa, e tem esse efeito, mas é algo que não me agrada.

O filme foi muito bom, gostei de relembrar a história e a indicação vai para quem curte histórias que envolvem animais e um bom drama.

CANINOS BRANCO

Diretor: Alexandre Espigares

Ano de lançamento: 2018

Movido pela curiosidade, um leal cão-lobo embarca em uma grande aventura na companhia de três donos muito diferentes.

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