Quando as luzes se apagam é um filme de Terror lançado em 2016 do diretor sueco David F. Sandberg, que será o diretor do filme Annabelle 2.

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Desde pequena, Rebecca (Teresa Palmer) sentia que alguma coisa estava errado na sua família, ela se sentia insegura quando ficava sozinha no escuro, por sentir que alguém à observava, mais especificamente uma figura feminina. Anos mais tarde, já morando sozinha, ela recebe um pedido de ajuda do irmão mais novo, Martin (Gabriel Bateman) que está sofrendo do mesmo medo que ela sentia quando criança, e que só piorou depois que o pai morreu de forma trágica e misteriosa, levando sua mãe Sophie (Maria Bello) à beira da loucura.

Apesar de não ter uma conexão com a família, Rebecca se sensibiliza com o pedido do irmão e o aceita em seu pequeno apartamento. Muito curiosa por ver a mesma história de sua infância se repetir, ela começa a investigar coisas sobre o passado de sua mãe, e surpreende-se ao perceber que todo esse terror está ligado a ela mais do que Rebecca imagina.

Quando as luzes se apagam originalmente foi um curta do mesmo diretor lançado em 2013 e com uma excelente recepção, fez com que David ganhasse o prêmio de melhor diretor no evento Bloody Cuts Horror. Antes de assistir esse filme, eu li críticas brasileiras e americanas sobre a história, e algumas delas citavam a semelhança dessa história com O Chamado, coisa que pra mim não faz muito sentido.

O que mais me agradou no filme foram os Jump Scares realmente necessários. Ultimamente, alguns filmes de terror estão forçando demais os gritos dos personagens, em sustos à toas para criar um clima de tensão nos seus espectadores, porém, isso já está ficando tão chato que nós sabemos o que acontece quando alguém resolve se separar do grupo para procurar pistas não é mesmo? Mas, nesse filme, os sustos funcionam de uma maneira correta, nada de exagerado e bastante condizente com a história.

No começo, desconfiei que seria algum tipo de clichê de entidades paranormais normalmente vistas em filmes desse gênero, onde elas matam por matar, por ser algo do demônio ou apenas por serem seres paranormais. Conforme o desenrolar da coisa, vemos uma história de família por trás desse ser maligno, algo que os produtores e roteiristas trabalharam bem. Temos aqui uma vilã que aparece apenas no escuro e isso já gera um certo medo natural, afinal convivemos com a escuridão diariamente. Mesmo durante o dia, a casa de Sophie possui um cenário escuro, e ver os personagens tentarem a todo custo estar perto de uma fonte de iluminação é algo que deixa quem está assistindo tenso.

No geral, Quando as luzes se apagam me atraiu por ter uma temática diferente. Apesar de não ser uma “revolução” dos filmes de terror, ele me surpreendeu positivamente e acabei gostando bastante da história. Não entrou na lista dos filmes favoritos do gênero mas com certeza é um bom passatempo para um dia chuvoso e, de preferência, para ser assistido com as luzes acesas.


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