Ray Monroe (Sam Worthington) está viajando para sua casa junto com sua filha, Peri, e esposa, Joanne Monroen (Lily Rabe), depois de um feriado de ação de graças não muito bom em sua sogra. Durante uma parada em um posto para uma ida ao banheiro, Peri, afugentada por um cão, cai em um buraco de uma obra inacabada e sofre uma fratura no braço.

Preocupados com a filha, voltam a estrada em busca do hospital mais próximo. Depois de muito estresse pela demora de atendimento, Peri é encaminhada para alguns exames e somente uma pessoa pode acompanha-lá. Desse modo Joanne vai com ela, deixando Ray na espera.

Depois de horas de espera e muito tempo passado do prazo que deram para ele da volta da esposa e filha, Ray decide ir atrás de saber o que está acontecendo. Entretanto, ninguém no hospital parece saber nada sobre elas, nem mesmo nos registros de pacientes. Para Ray, o hospital está por trás do desaparecimento.

Após o inicio do filme, onde a trama principal é apresentada, Fratura faz parecer ser um filme cheio de clichês do suspense, sem muito de novo a apresentar. Não posso negar sobre os clichês, mas o longa me surpreendeu muito.

O cenário de hospital, o qual é muito bem produzido, e as cores frias do filme, principalmente por ser inverno, aumentam a sensação de tensão, que já é muito bem entregue pela interpretação dos atores. O longa vai oferecendo algumas dicas, assim eu logo desconfiei que poderia haver algo errado com o hospital e o que seria.

Porém, Fratura consegue fazer uma boa confusão em quem está assistindo, me fazendo questionar tudo o que eu pensava que sabia sobre a história. Toda a equipe do hospital diz nunca ter visto a esposa e filha de Ray, e alegam que ele sofreu uma lesão na cabeça, além de um problema com álcool (coisas que já vimos muito por aí).

O desempenho dos atores não deixam a desejar, auxiliando ainda mais a plantar uma dúvida em quem está assistindo. Dessa forma, fiquei nessa de “Acredito no Ray” “Não tenho certeza se ainda acredito nele” “É, talvez o Ray tenha razão” durante todo o filme. É inevitável ficar confuso em relação a quem confiar já que o filme nos entrega tanto elementos contra o hospital e contra o Ray.

Quando a história se encaminha para o final, a ação se inicia. Desse modo, a tenção do filme aumenta me deixando apreensiva sobre os próximos eventos que irão se suceder. Já o próprio final é muito chocante e inesperado. Sou suspeita a falar, já que amo finais onde os acontecimentos parecem seguir um rumo, e de repente tudo muda. É principalmente aqui que vem aquele pensamento de como o filme é clichê ou “mais do mesmo”, e depois essa perspectiva se altera completamente.

Fratura é um longa com boas atuações, um cenário que acentua o suspense, um roteiro capaz de causar confusão no espectador, o qual contém clichês sim, mas entrega um final surpreendente. 

FRATURA

Diretor: Brad Anderson

Elenco: Sam Worthington, Lily Rabe, Stephen Tobolowsky

Ano de lançamento: 2019

Dirigindo pelo país, Ray (Sam Worthington), sua esposa e filha param em uma área de descanso da estrada, onde a filha cai e quebra o braço. Depois de uma corrida frenética para o hospital e um confronto com a enfermeira, Ray finalmente consegue ser atendido. Enquanto a esposa e a filha descem para uma ressonância magnética, Ray, exausto, desmaia em uma cadeira no saguão. Ao acordar, eles descobrem que não têm nenhum registro no hospital, como se nunca tivessem passado por lá.

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