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2016 veio cheio de filmes de super heróis e o primeiro deles a ganhar seu espaço nas telas foi o emblemático Deadpool. Eu confesso pra vocês que a escalação de Ryan Reynolds (ex Lanterna Verde) pra viver esse papel não me fez saltar da cadeira, mas logo nas primeiras cenas dele na pele do Mercenário Tagarela, todo e qualquer preconceito que eu tinha caiu por terra.

Minha intenção com esse post não é entrar em detalhes sobre a história de Deadpool nos quadrinhos ou todo a construção dele enquanto personagem pela Marvel, até porque não sou a maior entendedora sobre o assunto. Mas, de forma bem breve, ele apareceu pela primeira vez em 1991, em New Mutants #98 e teria sido inspirado em um vilão da DC Comics, o DeathStroke. Ele ganhou seu título próprio em 1998 e  a partir dai construiu seu estilo e humor ácido.

Anunciado com bastante festerê pela Fox, o filme que já teve sua sequência garantida, estreou em fevereiro e está levando os fãs às gargalhadas nas salas do cinema. Cheio de referências à cultura pop, música, filmes e livros, Ryan Reynolds conduziu esse “anti-herói” por um grande filme, divertido e claro, bastante politicamente incorreto. E essa talvez seja a única coisa que vejo algumas pessoas reclamarem.

Algo que é necessário ser compreendido é que esse personagem em particular não está ai pra te ensinar boas maneiras ou ser honrado. Deadpool é zueiro, piadista, excêntrico e até um pouco machista e você precisa fazer sua paz com isso pra poder aproveitar bem o filme. Por favor, deixe pra criticar a sociedade da porta pra fora, temos o direito de aproveitarmos a zoação uma vez que outra. Até porque, ele não seria Deadpool se não fosse assim. Um segundo ponto que pode incomodar algumas pessoas é não entender todas as referências e dai vai completamente do seu conhecimento pessoal.

E mesmo você sendo super antenado, é praticamente impossível captar tudo o que está escondido no filme. Para isso, andam surgindo vários posts super bacanas apontando mais de 100 easter eggs sobre as mais diversas coisas que aparecem, as vezes de forma sutil e outras nem tanto, durante as duas horas de filme, que também é recheado de muita ação, tiroteios e cenas de luta.

A adaptação é dirigida por Tom Miller, tem a brasileira Morena Baccarin como par amoroso do Wade Wilson, dois X-mens e menções enigmáticas aos outros e claro, a Wolverine. Um dos recursos que eu mais curti é aquele em que o personagem conversa diretamente com o espectador, por vezes congelando a cena. Acho isso super bacana quando consegue ser bem executado. Então, se você ainda não foi assistir, corre, porque esse vale muito a pena e você vai se divertir bastante com um dos mais tagarelas e zoeiros personagens da Marvel.

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