Dagon é um dos contos mais celebrados de H. P. Lovecraft, pois mistura horror e ficção. A publicação original foi no ano de 1919 e é uma história seminal na trajetória do autor.

Um homem de identidade desconhecida estava em um navio que naufragou durante a Grande Guerra e, mesmo tendo que escapar de seus inimigos, se viu sozinho e perdido em uma ilha misteriosa. A partir desse momento, temos os anseios e medos que permeiam sua mente. Seu desespero por estar em apuros.

Ele então resolve explorar esse local estranho e descobrir o que há nessa ilha que talvez o ajude a seguir seu caminho. Porém, em uma dessas incursões, algo pode ser descoberto. Algo que pode ser difícil de explicar, principalmente para uma mente que já vinha vagando há dias em um precipício incerto.

Esse foi o meu primeiro contato com uma obra de Lovecraft e digo a vocês que curti bastante. Diferente de alguns contos de Poe, em que eu tive dificuldade de lidar com uma escrita mais rebuscada, aqui parecia haver uma certa simplicidade na forma como a história era apresentada, mesmo que os artifícios de escrita ainda estivessem presentes.

Gosto também do ponto central do conto não necessariamente se basear em algo sobrenatural e sim cair para um outro gênero, buscando na criação de uma nova criatura algo que daria vida a outros contos do autor. Essa obra é considerada um ponto inicial, pois ele reutiliza elementos para construir outras histórias.

Acho que Dagon pode ser uma boa porta de entrada para quem nunca leu nada do autor. É de fácil compreensão, mesmo que deixe várias perguntas na cabeça do leitor sobre o que está acontecendo ou o que é aquilo que é visto. E a mágica está mais ou menos nisso: mesmo que saibamos que pode ser algo irreal e inventado, queremos explicações, lógica.

E ai, que tal arriscar?

Relacionados

Destaques

Insta
gram

[jr_instagram id='3']

Parceiros