O girl power está cada vez mais forte nos quadrinhos da Marvel.

De acordo com informações da revista Time, Invincible Iron Man será a nova aposta de quadrinhos na Marvel. Na trama iremos conhecer  a jovem Riri Williams, que já tinha marcado presença em um quadrinho lançado em maio, mas que agora se mostra como uma espécie de gênio da ciência que conseguiu entrar com apenas 15 anos no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). Além disso, essa super garota projetou sozinha uma armadura incrível, inspirada no antigo modelo de Tony Stark. Uma espécie de gênio arrasador, pelo que percebi.

De acordo com o roteirista Brian Michael Bendis, que é o criador de Riri Williams, a personagem surgiu de maneira natural. Sem dúvidas isso mostra o quanto a representatividade é um tema em voga, não somente no que diz respeito a inclusão de mais heroínas em um universo tipicamente masculino, mas também no que envolve oferecer um papel de destaque a uma personagem negra, o que não acontece com frequência nesse universo.

“É inspirada no mundo ao meu redor e que não é suficientemente representado na cultura popular”, disse o roteirista.

Além disso, Bendis compartilhou o desejo de que a personagem surgisse a partir desta realidade caótica que vivemos atualmente. Ele afirmou que, “Foi assim que nasceu a história desta jovem e brilhante mulher, cuja vida foi marcada pela tragédia, e que poderia facilmente ter sua vida abreviada pela violência aleatória da rua, mas que foi à faculdade e foi muito inspiradora para mim”.  De acordo com ele, desta forma uma história de super herói se torna mais factível, a partir do momento que se aproxima tanto da nossa realidade.

O mais interessante de tudo é que essa não foi a primeira vez que a Marvel decidiu aumentar seu time de mulheres poderosas, basta lembrarmos que Jane Foster foi anunciada como a versão feminina de Thor. É possível dizer que essa decisão do estúdio, em ampliar a representatividade nos quadrinhos, pode ter sido influenciada pela repercussão da luta das mulheres pelo protagonismo, e também como consequência do alcance do feminismo, assunto sempre em pauta nos tempos de hoje (ainda bem).

A verdade é que se pararmos para analisar a representação feminina nesse mundo de super-heróis, iremos perceber uma discrepância que não permite tantas comparações assim.  As heroínas ou estão sempre em menor número ou são apresentadas como personagens pouco exploradas, principalmente na Marvel. Com relação à concorrente DC, a situação é um pouquinho melhor, já que encontrarmos nomes mais fortes como a Mulher Maravilha e Supergirl.  Me parece que agora o jogo virou, não é mesmo? E vamos ver mais mulheres lutando para salvar o mundo, trazendo uma nova faceta aos personagens já conhecidos e mostrando que mulher pode e deve ter um papel de destaque em todas as esferas, inclusive nos quadrinhos.

E ai, o que vocês acham dessa nova era desses personagens icônicos?