Alice in Borderland é uma série japonesa original Netflix baseada no mangá do mesmo nome de Haro Aso.

Arisu (Keita Machida) é um jovem que está em uma fase da vida onde a família constantemente o pressiona para conseguir um emprego, coisa que o mesmo não quer, pois prefere gastar seus dias na frente de uma TV jogando vídeo game.

Após uma briga com o irmão e o pai, ele sai de casa enfurecido para encontrar seus amigos Chota (Yûki ​​Morinaga) e Karube (Keita Machida) e é nesse encontro que a vida dos três muda. Misteriosamente os garotos se encontram perdidos em uma Tóquio um pouco diferente, mesmo parecendo a real, ela se encontra totalmente abandonada onde são levados a participar de jogos de diferentes dificuldades que valem vistos, que lhes garantem mais alguns dias vivos nesse mundo. Nessa Tóquio, um visto vale três dias e assim que ele expira sua vida também.

Arisu agora tem que participar dos jogos e tentar descobrir o porquê de estar ali e o mais importante, quem é o mestre do jogo que dita todas as regras?

Alice in Borderland veio como uma grande surpresa pra mim e acabou sendo o fator para quebra de um preconceito que tinha em volta de séries e filmes japoneses, pois antes mesmo de assistir qualquer coisa oriental, eu acreditava que não ia gostar e por isso quero ressaltar que amei muito essa série.

No início estava achando tudo meio OK, não conseguia me ligar com nada dentro das cenas, achava a atuação do ator Keita Machida, que interpreta o protagonista, terrível porém, conforme os episódios iam se passando, fui deixando o desapreço e fui curtindo, comecei a ver que o ator não era tão ruim assim e que o problema era comigo, que não me permitia curtir algo que considerava ruim, mesmo não sendo. O enredo também é divertido, mas não tão original, vemos vários elementos usados tanto em filmes de terror como em outros animes e mangás. Esse novo mundo onde as pessoas são meio que obrigadas a participar de jogos remete muito claramente a Jogos Mortais, com alguns outros incrementos para manter seu diferencial.

A pressão dentro dos jogos é interessante pois mostra como cada personagem lida com certas situações e nisso acabamos por ver em que ponto chegariam para conseguir a vitória e de como, as vezes, nos despimos do caráter e da humanidade quando somos colocado a prova. E no meio desse show a série consegue trazer não só cenas de morte e angustia, como também traz representatividade em vários pontos, como personagens femininas legais e personagens LGBTQIA+.

O clímax da série ocorre logo nos últimos episódios com revelações não tão claras e por mais que queira saber sobre o mundo e as motivações dele existir e do porquê daquilo tudo, o final não me criou tanta vontade de esperar a segunda temporada.

De qualquer maneira, finalizo a indicação afirmando que gostei muito e super recomendo para amantes de jogos mortais e de cultura japonesa.

ALICE IN BORDERLAND/p>

Diretor: Shinsuke Sato

Elenco: Kento Yamazaki,Tao Tsuchiya,Nijiro Murakami,Ayame Misaki

Ano de lançamento: 2020

Um gamer e dois amigos são transportados para uma versão paralela de Tóquio, onde precisam participar de diversos jogos mortais caso queiram sobreviver.

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