Paciência não é exatamente o meu ponto mais forte.
O meu exercício de paciência é proporcional a inteligencia do cidadão em questão. Eu não gosto de me repetir, um, duas três vezes. Eu vivo em uma época efêmera, onde as coisas mudam o tempo todo e é impressindível prestar atenção ao que está acontecendo ao seu redor.
Eu fico pasma ao quanto as pessoas são avoadas ou simplesmente não dão bola para as coisas. Dois bons exemplos. (a) Duas pessoas na frente de um computador, a mesma pesquisa, mesmas palavras, uma acha a resposta, a outra não, pelo simples fato de que a palavra “procurar” não existe, a informação tem que ser entregue em uma bandeija. (b) Uma tarefa que já pode ser considerada banal, como mandar um e-mail, precisa ser assistida e ensinada todos os dias.
É difícil fazer a informação se alocar na cabeça dessas pessoas, ou a barreira está na falta de interesse em aprender, pois haverá sempre um idiota para auxiliar? Pode ser velho, pode ser novo, já vi acontecer inúmeras vezes. A mais simples das tarefas transformadas em uma batalha.
Eu não me importo de ensinar, procuro ser prestativa. O que me incomoda é o fato de ter que ensinar a mesma coisa, repetitivamente para a mesma pessoa e ainda ouvir o tradicional “não, não, nós nunca fizemos isso antes”.
Ok, então vai te fude. Eu penso, mas não falo, porque dai é falta de educação e isso sim é inadmissível. Burrice não. Burrice é comum, corriqueiro, banal.
Estava irritada, precisava desabafar, vai passar. Espero.